quarta-feira, 23 de março de 2011

O romance diz: “Aproveite a fantasia”. A sabedoria nos chama a basear nossas emoções e percepções na realidade



Provérbios 19.2 diz: “Não é bom ter zelo sem conhecimento, nem ser precipitado e perder o caminho”. Este versículo poderia servir como um resumo perfeito da peça trágica Romeu e Julieta, de Shakespeare, e de vários romances na vida real. Ser apaixonado por alguma coisa, se a nossa paixão é baseada na ignorância ou em informações erradas, é um convite ao desastre. E a intensidade de nosso romance também pode fazer o mesmo.
Num relacionamento, se nossos valores são santos e nossa percepção do que valorizamos é precisa, nossas emoções serão apropriadas e saudáveis.
A sabedoria nos convida a basear os sentimentos em informações precisas, não em distorções. Ela nos ensina a não entrar de olhos fechados em um relacionamento.
No período da corte, temos que lutar contra a tendência de preencher o que não conhecemos sobre a outra pessoa com emoções baseadas na fantasia. Se não sabemos algo sobre ele ou ela, precisamos conversar, fazer perguntas esclarecedoras e descobrir quem ele ou ela realmente é – seus valores, suas motivações, seus alvos. Precisamos avançar além das atividades típicas e artificiais dos encontros e observar o outro em situações da vida real – na família, na vida da igreja, com os amigos, enfrentando pressões no trabalho. A corte é um tempo para ver o que há de bom, ruim e feio naquele que amamos. A partir daí, nossas emoções e decisões sobre o relacionamento podem ser baseadas em fatos.
O romance correto sobre o qual estava falando não desdenha ou governa nossas emoções e paixões. Mas faz termos certeza de que estes sentimentos estão fluindo da realidade e não de nosso desejo ou racionalização.

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