terça-feira, 25 de outubro de 2011

A Escritura Constitui o Critério para Habilitar-nos a Discernir o Espírito

Se quisermos obter algum fruto ou algum proveito do Espírito de Deus, devemos dedicar-nos diligentemente a ouvir e a ler a Escritura. Se, porém, alguém que despreza a sabedoria da Palavra de Deus ensinar-nos outra doutrina, temos todo o direito de suspeitar que essa outra doutrina não passa de vaidade e mentira. E não será de estranhar, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz. E então, que autoridade terá o Espírito entre nós, se não O pudermos discernir por meio de um sinal inconfundível? E, verdadeiramente, o sinal nos é demonstrado com muita clareza pela voz do Senhor, mas esses infelizes, em sua confusão, buscam voluntariamente o erro quando buscam o Espírito por eles mesmos e não por Ele.

Mas eles alegam que seria um grande absurdo o Espírito de Deus, a quem todas as coisas devem estar sujeitas, ficar subordinado à Escritura. Como se também fosse uma vergonha para o Espírito Santo ser Ele sempre e em toda parte igual a Si mesmo, perpetuamente constante, sem variar em nenhum aspecto. Certamente, se O reduzíssemos ao ponto de enquadrá-lo em regras humanas ou angélicas ou outras, então se poderia dizer que Ele teria sido rebaixado e reduzido à servidão. Comparado, porém, Consigo mesmo, e considerado em Si mesmo, quem poderá dizer que com isso O estamos ofendendo? Mas eles dizem que o Espírito é examinado dessa maneira. Confesso que sim. Trata-se, porém, de um exame por meio do qual Ele quer que a Sua majestade seja estabelecida entre nós. Revelando-se Ele a nós, isto deveríamos considerar suficiente. Entretanto, para que em Seu nome o espírito de Satanás não tenha acesso, Ele quer que O reconheçamos em Sua imagem, que Ele imprimiu nas Escrituras. Ele é o seu Autor; e não pode variar nem ser diferente de Si mesmo. Portanto, deve permanecer sempre como por elas se deu a conhecer. Isso não O desonra, a não ser que pensemos que Lhe seria honroso desfazer-se de Sua dignidade pessoal.



28º Tese de Lutero - Certo é que, ao tilintar a moeda na caixa, podem aumentar o  lucro e a cobiça; a intercessão da Igreja, porém, depende apenas da vontade de Deus.

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