É preciso observar, nesta altura, que somos convidados a buscar um conhecimento de Deus que não se confunde com o conhecimento que gira em torno de vãs especulações, mas sim o conhecimento que é proveitoso e frutífero, desde que bem apreendido. Porque Deus se manifesta por Suas obras poderosas. Quando sentimos a sua força em nós e recebemos os seus benefícios, devemos impressionar-nos mais com esse conhecimento do que com o que resulta de castelos no ar, de um deus imaginário, sem nada de Deus em nosso coração e em nossa experiência.
Daí deduzimos que não há melhor meio de buscar a Deus, que não há processo mais eficaz para isso do que contemplá-lo em Suas obras. Por Suas obras Ele se aproxima de nós, torna-se mais familiar a nós e até se comunica conosco. Não que devamos ser movidos por audaciosa curiosidade e queiramos especular sobre a grandiosidade da essência do Seu Ser. O Ser essencial de Deus devemos adorar, não pesquisar com curiosidade. A esse ponto refere-se o apóstolo Paulo, dizendo que não precisamos buscar a Deus longe de nós, visto que Ele habita em cada um de nós por Seu poder. Por essa razão Davi, tendo confessado que a grandeza de Deus é indescritível, declara que não deixará de proclamá-la. Portanto, não nos cansemos de buscar conhecer a Deus, pois esta investigação de tal modo mantém a admiração do nosso espírito que o comove e lhe inspira genuíno sentimento.
14º Tese de Lutero - Saúde ou amor imperfeito no moribundo necessariamente traz consigo grande temor, e tanto mais, quanto menor for o amor.
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